segunda-feira, 30 de junho de 2014

Aulas da Escola de Ciclismo Pedalando para o Futuro começam em julho

Ribeirão Preto (SP) e região receberá mais uma edição do projeto “Escola de Ciclismo Pedalando para o Futuro” que irá atender 1920 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 12 anos, vinculadas aos núcleos da secretaria da assistência social da cidade e região. As aulas estão previstas para iniciar em julho e a meta é ensinar, através de aulas teóricas e práticas, a maneira correta e segura de pedalar seguindo as normas do Código Nacional de Trânsito. O projeto conta com o apoio do Grupo São Francisco.


A bicicleta é considerada objeto de desejo da grande maioria das crianças e adolescentes e também sinônimo de alegria. Mas por ser um veículo que não precisa de habilitação e menores de idade também podem usá-lo nas ruas é essencial que os alunos conheçam desde cedo as normas de segurança para que se transformem em condutores prudentes.

O projeto é uma iniciativa para a inclusão sócio-educativa dos jovens em idade escolar que têm a oportunidade de participar de atividades esportivas, recreativas e de lazer. Os benefícios vão desde o de adquirir melhor qualidade de vida, melhor relacionamento social e familiar, desenvolver habilidades motoras e cognitivas, até a revelação de novos talentos anônimos através da prática esportiva.

“Pedalando para o Futuro” foi idealizado pelo diretor da equipe ribeirão-pretana de ciclismo, Danilo Terra, e aprovado pela Lei Paulista de Incentivo ao Esporte e conta com o apoio do Grupo São Francisco. A duração do projeto será de um ano e os alunos irão receber cartilha, camiseta, squeezes e lanche, além de um certificado ao final do curso.

“Instruída corretamente, a criança não adquire os vícios de má condução, difíceis de corrigir na vida adulta e, com certeza, este jovem, quando na direção de um veículo automotor, também terá a dimensão exata do que significa uma bicicleta no trânsito, dedicando assim maior atenção e cuidado com os ciclistas”, diz Terra.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Garota de 8 anos cria empresa para combater escravidão infantil e arrecada R$ 350 mil


Vivienne Harr pode ter apenas 8 anos, mas sua compaixão pelo próximo fez de sua ideia um projeto de sucesso no combate à escravidão infantil. Aterrorizada após observar uma fotografia de dois jovens escravos trabalhando, a garotinha decidiu fazer algo para mudar aquela situação, dando um exemplo de empreendedorismo e humanidade.
Ela criou uma banca de limonada onde vendia a bebida por cerca de 2 euros cada. O resultado de vendas e arrecadações não foi o esperado, obrigando-a a mudar de tática. Com isso, ela retirou a placa com o valor da bebida, substituindo por outra onde pedia apenas que o cliente “pagasse apenas o que o coração mandasse", junto com o motivo da venda.
O resultado foi mais de 115 mil euros (cerca de 350 mil reais) arrecadados, valor que será utilizado para ajudar a libertar cerca de 500 crianças que trabalham sob escravidão em todo o mundo. Para dar continuidade ao projeto, ela lançou, com o apoio da sua família, o “Make a Stand”, objetivando arrecadar ainda mais dinheiro para ajudar outras crianças.
O projeto vende a limonada orgânica “Lemon-aid” e destina 5% do lucro para ONGs e parceiros que lutam pela causa. Com o negócio crescendo, o pai da garota, Eric Harr, pediu demissão do trabalho e passou a se dedicar integralmente à empresa criada pela filha. A empresa utiliza produtos orgânicos como ingredientes em seus sucos, além de dispor de informações como conservantes e todos os ingredientes descritos nos rótulos das embalagens. O projeto também divulga todos os valores envolvidos, dando total transparência sobre como o dinheiro levantado está sendo aplicado para a erradicação da escravidão infantil.
O projeto integra o B Corporation, organização criada para realizar acordos para um melhor impacto social, ambiental e financeiro. Vivienne Harr virou um símbolo através de seu esforço e dedicação, ganhando até um documentário, lançado recentemente, contando sua trajetória.
O trailer pode ser visto através do link: http://vimeo.com/81006438
Fonte: Administradores.com

Livro mostra o que as crianças podem aprender com as árvores



Que as árvores são fundamentais para a vida no planeta é um fato inquestionável, e os fatores são inúmeros, contudo, tem mais: as árvores, com suas belezas e diferenças, também podem nos ensinar um pouco sobre nós mesmos. Mostrar para as crianças e adultos como isso pode ser feito é a proposta do livro A Lição das Árvores (Editora DSOP), de Roberto Parmeggiani, com ilustrações de Attilio Palumbo. A obra foi lançada inicialmente na Itália, onde conquistou grande sucesso e que recentemente recebeu o selo Melhores Livros da CRESCER.

Para Roberto Parmeggiani, o tema central da obra é o “amanhã”. “Trabalho com educação há muitos anos e, com o passar do tempo, me convenci de que um dos temas centrais é o ‘futuro’. Como o imaginamos? O que queremos construir? Quais os nossos sonhos e como pretendemos alcançá-los? Se eu pensar sobre as respostas a essas perguntas, logo penso em crianças e natureza, tanto separadamente quanto na relação entre elas, pois as crianças e a natureza são o futuro da humanidade”.

O livro conversa com o clássico "Á Árvore Generosa", de Shell Silverstein. Ela brota do mesmo imaginário onde floresceu a fábula de uma árvore que falava com seu melhor amigo ensinado a ele a generosidade, o desapego e a amizade que nada quer em troca.

Em A Lição das Árvores, Enrico tem sempre uma pergunta pendurada na ponta do pensamento e fala mais do que a boca. Paola, sua colega de classe, não fala, nenhuma palavra, mesmo quando os outros meninos a provocam ou riem dela.

Assim, o menino Enrico conta com a fala do professor Dino, eterno interlocutor da infância, para compreender o que lhe escapa. Recorrendo à natureza, como faziam os antigos filósofos, o professor desperta o olhar do menino para a beleza da diversidade e a riqueza da convivência com o outro, igual ou diferente de nós. Um livro tocante, que encantará adultos e crianças que olham o mundo pelo prisma do respeito à diferença e da amizade como valor absoluto.

Sobre os autores

Roberto Parmeggiani é educador, formado pela Universidade de Bolonha. Trabalha com crianças e pessoas com deficiência, realizando oficinas e animações em escolas. Administra sessões de formação para professores, assistentes sociais, educadores e pais que têm que lidar com deficiencia, em particular, e diversidade. É presidente da Associaçao Centro de Documentaçao Handicap, que abriga a maior biblioteca especializada em temas relacionados a assuntos como deficiência, voluntariado e terceiro setor em geral.

Attilio Palumbo é mestre em Artes, licenciado pela Academia de Belas Artes de Palermo. Ilustrador de obras de literatura infantil e de outros produtos editoriais, realiza oficinas de desenho para crianças e adultos. Formado em restauro pictórico, trabalha também como restaurador e decorador.