eu não ouso falar sobre moda masculina, porque simplesmente não entendo nada do assunto. Mas não posso deixar de apoiar o Movimento Bermuda sim. Lançado no domingo (12/01) passsado, os cariocas Ricardo Rulière, Guilherme Anchieta, Vitor Damasceno e Saulo Catharino criaram a campanha, que recebe cada vez mais apoiadores, um dos mais recentes o comentário do colunista Gilberto Dimenstein, na Rádio CBN.
A proposta tem até "Mandamentos" para que a ideia não vire uma bagunça. Pelo que percebi, a proposta é continuar passando uma imagem profissional, de uma forma mais inteligente. Digo isso, porque nunca entendi o dress code masculino. Faça sol ou faça chuva, o uniforme é sempre o mesmo: terno, camisa e gravata. Além disso, uma flexibilização desse vestuário vem ao encontro de propostas até ecológicas. Quem já não viveu uma verdadeira guerra nos escritórios? Os homens querendo a temperatura do ar condicionado próxima de zero e as mulheres morrendo de frio... Com roupas mais adequadas ao clima brasileiro, haveria até economia de energia, uma vez que a temperatura ambiente dos locais fechados poderia ser um pouco menos congelante.
Na verdade, não sei se em São Paulo, o pessoal estaria tão disposto a adotar bermudas como roupa de trabalho, mas poderia abolir o uso do paletó. Muitas empresas já fizeram isso. Seus executivos e diretores vestem calças sociais e camisas de manga curta, sem gravata. E tudo vai bem. Até melhor, certamente. Não acho que aparecer em uma reunião com terno e gravata, mas suando inteiro seja melhor do que com uma roupa mais leve, e com um ar mais satisfeito, mais sereno.
Enfim, achei ótima a iniciativa dos cariocas. E se nada acontecer, pelo menos o debate foi iniciado. Parabéns aos corajosos inovadores.
Leia mais em www.bermudasim.com.br
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